Sobre
Saiba tudo sobre o Sindicato dos Médicos de Anápolis
HISTÓRIA
Sindicato dos Médicos de Anápolis
Em razão de uma inflação mensal variável de 7,59% a 82,39% no ano de 1990, as reposições salariais eram feitas a cada quatro meses, fazendo com que todos os assalariados fossem muito prejudicados em relação ao poder de compra.
Com a posse de Wolney Martins de Araújo, em 1993, e a inflação numa média de 30% ao mês, os salários dos servidores públicos municipais não foram reajustados, acarretando o achatamento para um salário mínimo mensal para todos os servidores, incluindo os médicos.
Todos os servidores reunidos em assembleia decidiram pela greve geral. Todavia, em razão do corte de salários, os servidores da administração voltaram ao trabalho imediatamente, os professores e demais servidores no mês seguinte, mas os médicos mantiveram a greve durante três anos. No último ano do governo de Wolney Martins, em 1996, foi celebrado acordo para o término da greve, com reajuste salarial para 8.5 salários-mínimos mensais, sendo o período de greve considerado para contagem de tempo de serviço, mas sem recebimento de salários. Através da conquista dos médicos, liderados pelo sindicato, as demais categorias de servidores conseguiram a equiparação salarial, pondo fim ao extremo abuso de poder do prefeito da época.
O movimento deu força ao sindicato, que passou a lutar por outros direitos da categoria, garantindo via administrativa ou judicial, individual ou coletivamente, conquistas como pagamento de salários retidos por seis meses na administração de Adhemar Santillo (1999), diferença de adicional de insalubridade e gratificação médica desde maio/2012 para os médicos servidores estaduais, incorporação da VPAN aos vencimentos dos médicos servidores municipais, defesas em processos de indenização, processos ético-profissionais, além de outros.
Ao longo de sua existência, o Sindicato dos Médicos promoveu diversas semanas médico-jurídicas, abrangendo temas diversos de interesse da categoria, com o objetivo de qualificação e aprimoramento do conhecimento dos direitos da categoria.
Com o apoio do Sindicato dos Médicos de Anápolis, foi criada a Federação Médica Brasileira, hoje congregando 19 entidades sindicais de primeiro grau.
Atualmente enfrentamos problemas muito mais complexos: a redução drástica de postos formais de trabalho para os médicos, suspensão dos concursos públicos, contratação irregular nos postos de trabalho, terceirização, quarteirização, enfim, atividades com muitas obrigações e riscos, e pouquíssimos direitos.
O Sindicato dos Médicos de Anápolis tem sido o porta-voz da categoria nessa luta árdua e inglória, em face aos desmandos dos administradores públicos, na adoção de políticas que mitigam os direitos, exacerbando as obrigações e em péssimas condições de trabalho.